De modo geral, pode-se constatar que o manjericão (Ocimum basilicum) tem sido utilizado tanto na gastronomia – doce e salgada – como em tratamentos, terapêuticas e/ou terapias em benefício da saúde de forma ampla, logo, é cientificamente classificado como uma planta comestível e medicinal sob método responsável e seguro. Portanto, é comum encontrar uma variedade de sugestões e orientações nesse tipo de literatura.
Ou seja, são diversos os tipos de preparos na área da alimentação e da manutenção da saúde que incluem o uso da planta citada acima, desde os caseiros aos orientados pela ciência, isto é, informações seguras adquiridas tanto por meio do conhecimento popular que tem atravessado gerações e culturas, como a oriental e a indígena, quanto através do conhecimento científico fundamentado em estudos, pesquisas, relatos, experiências e vivências ao longo dos anos.
No tocante as variedades de preparos alimentícios que utilizam o manjericão como um dos ingredientes, pode-se identificar: pratos principais, entradas, sobremesas, merendas, lanches, sucos, chás, drinks, entre outros, geralmente à moda da casa ou ao gosto de quem prepara, ainda que siga uma receita como base. O fato é que, seja no alimento sólido ou líquido, a presença do manjericão acrescenta um sabor agradável e diferenciado, além de importantes propriedades e benefícios como os que estão descritos no decorrer do texto.
Quanto às propriedades da planta comestível e medicinal em foco, a mesma é fonte de vitaminas A, B, C, E e K, bem como, de minerais como cálcio, ferro, manganês, magnésio, potássio e zinco; possui propriedades carminativas, calmantes e grande quantidade de óleos essenciais, entre eles, citronelol, citral, linalol, limoneno e o terpineol; além de ser rica em antioxidantes, como afirmam estudos e profissionais confiáveis, inclusive, os citados no conteúdo e referências deste texto.
De acordo com Reis (2023) e Xavier (2022), as propriedades do manjericão proporcionam ações do tipo antiespasmódica, digestiva, vermífuga, antibacteriana, fungicida, inseticida, adstringente, cicatrizante, febrífugo, estimulante, antiemético, antitussígeno, anti-inflamatória, antioxidante e antidepressivo, além de contribuir para melhorar a qualidade do fluxo sanguíneo, da pele, da visão e do sistema imunológico.
Portanto, a partir do conteúdo exposto somado aos identificados em outros estudos, pode-se constatar que a relevante planta também tem sido utilizada para fins terapêuticos em contextos diversos – geográficos e históricos – geralmente para auxiliar tratamentos em andamento ou até mesmo de forma pura para tratar enfermidades específicas no organismo. No entanto, seja para compor um tratamento ou para o uso único de terapêutica, o consumo do manjericão tem sido sugerido responsavelmente por profissionais e populares que detém o conhecimento da planta, de suas propriedades e finalidades, bem como, do método de utilização.
Conforme Reis (2023) e Xavier (2022), quando se referem ao uso terapêutico do manjericão, afirmam que este serve para auxiliar e/ou como tratamento alternativo para combater a tosse, catarro, dor e inflamações na garganta, rouquidão, amigdalite, problemas e desequilíbrios no estômago, falta de apetite, gases, cólica, aftas, verruga, ansiedade, insônia, enxaqueca, picadas de insetos, feridas na pele, envelhecimento precoce, pressão arterial e depressão.
Ressalte-se que, na atualidade, o manjericão está mais presente no cotidiano através da gastronomia e de tratamentos à base de plantas medicinais as quais colaboram para manutenção e recuperação da saúde individual e coletiva. Vale lembrar que, no campo da saúde, pode-se identificar diferentes estudos, experiências e registros sobre a eficácia do manjericão em tratamentos alternativos e/ou auxiliares. Todavia, no uso de toda e qualquer planta medicinal é fundamental que se obtenha um conhecimento seguro, ou seja, faz-se necessário o conhecimento da mesma – propriedades e finalidades – do método do preparo e período a ser utilizado.
Logo, é prudente reforçar os seguintes cuidados:
> o uso de toda e qualquer planta comestível e medicinal exige responsabilidade;
> é preciso obter as informações corretas sobre a planta, inclusive, quando e como utilizar como alimento e/ou tratamento, bem como, as possíveis restrições;
> compostos/concentrados à base de manjericão devem ser evitados por grávidas de até três meses de gestação e em outros casos específicos – de acordo com cada organismo – preferencialmente conforme a orientação médica;
> sempre agir com responsabilidade ao incluir o manjericão no cotidiano através da gastronomia e/ou da fitoterapia e tratamentos similares.
Contudo, quando utilizada de maneira correta sob orientações seguras, a planta comestível e medicinal denominada ocimum basilicum e conhecida pela nomenclatura manjericão, tem apresentado resultados satisfatórios em diversas experiências e tratamentos em toda sua história, como podem ser verificados e comprovados a partir de estudos científicos, pesquisas e relatos populares. Na hipótese do consumo esporádico ou cotidiano, é fundamental que a planta seja cultivada de modo orgânico, isto é, sem a utilização de produtos como adubos químicos, defensivos e/ou agrotóxicos, do contrário, a planta terá veneno na sua composição.
REFERÊNCIAS:
REIS, Manuel. Manjericão: para que serve e como usar. WEB, 2023. (Pós-Graduado em Fitoterapia Clínica; Graduado em Enfermagem).
XAVIER, Ângela. Manjericão: seus benefícios vão muito além dos temperos. WEB, 2022. (Pós-Graduada em Nutrição; Graduada em Farmácia/Bioquímica).
TEXTO E IMAGENS:
MACÊDO, Antônio César Dias de. Manjericão. Saúde Coletiva e Meio Ambiente. Caderno Eletrônico. CDC CANAL SOCIAL, 28 MAIO 2024.
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