Apesar de não haver obrigatoriedade para qualquer pessoa, estudar, cursar ou tornar-se profissional letrado na área do meio ambiente no sentido de proteger o planeta, consequentemente, a cada um(a) de nós, faz-se urgente e necessário o exercício de um comportamento adequado à situação vigente e preocupante.
Cada pessoa sabe, ainda que em níveis diferentes, o que piora a situação climática, a produção de alimentos e a própria saúde, seja enquanto indivíduo ou grupo familiar. Mesmo sem recorrer à literatura científica ou à universidade, sabemos como minimizar os estragos causados pela evolução capitalista e a ganância insaciável pelo lucro exacerbado.
Vale lembrar que a maioria dos humanos que exercitam a educação ambiental no cotidiano, não frequentaram universidades nem tampouco se tornaram doutores. Essa gente respeitável e consciente é formada, geralmente, por pequenos agricultores, comunitários, donas de casa, ambulantes, artesãos, catadores e afins. Também, por alunos, ativistas e professores, ainda, por mim e você, que lutamos contra a degradação do meio ambiente e da saúde coletiva, como parte da nossa missão.
Uma das atividades satisfatórias tanto no desenvolvimento quanto nos resultados é a realização de vivências (diálogos e práticas) voltadas para o controle e descarte correto do lixo cotidiano, coletas esporádicas e eliminação dos possíveis focos residuais, além do processo gradativo de arborização local, isto é, do investimento dedicado à flora urbana, seja na comunidade, bairros centrais, condomínios, ruas, praças e/ou outros locais cujo oportunizam vários tipos de cultivos, desde os pequenos vasos aos jardins, quintais, hortas particulares e comunitárias, espaços de agricultura familiar e lazer, etc.
Todas as sugestões citadas acima, substituídas ou somadas à outras similares, beneficiam significativamente a qualidade de saúde e de vida da população inserida no contexto. São inúmeras as experiências, vivências, relatos e outros registros os quais comprovam essa afirmativa. Vale a pena pesquisar e praticar!
Conforme Dias (2000), as árvores contribuem para a diminuição dos ruídos e da poluição atmosférica, ajudam a umidificar o ar, produzem sombras e reduz a temperatura. Neste sentido, torna-se viável a criação de espaços urbanos os quais possam incluir plantas cultivadas em vasos, nos jardins, nas calçadas, parques e quintais, ainda, considerar as plantas ornamentais, alimentícias e nativas. Estas, podem ser encontradas, por exemplo, em territórios ou áreas ainda não urbanizadas com mata nativa ou em ambiente dito civilizado.
Segundo o mesmo autor (2000), muitas vezes encontramos pequenas plantas sobrevivendo em rachaduras ou cantos de paredes, entre pedras, numa fenda no calçamento e em diversos outros locais difíceis de sobreviver. No entanto, elas ainda lá permanecem. Há um importante recado nisso: resistência, persistência, obstinação, determinação e competência. Demonstram a exuberância e força da vida na terra.
Assim como o autor mencionado acima, existe uma gama de estudiosos, autores e obras na área da educação ambiental os quais motivam o cultivo de plantas nas cidades, além de outros cuidados e ações que auxiliam a melhora climática, consequentemente, o nível de qualidade da vida cotidiana. Vale ressaltar que o exercício da leitura na referida área temática ajuda a aprofundar o conhecimento, bem como, melhorar o desempenho no desenvolvimento das atividades.
Ademais, pode-se afirmar que tem sido fundamental exercitar o conhecimento histórico, teórico e metodológico atrelado à prática cotidiana, ao longo dos anos.
REFERÊNCIA:
DIAS, Genebaldo Freire. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. São Paulo: Editora Gaia, 2000.
TEXTO E SLIDES:
MACÊDO, Antônio César Dias de. Educação ambiental: necessidade global na atualidade. Saúde Coletiva e Meio Ambiente. Textos. < antoniocesardm.com > 28 MAIO 2024.
REFERÊNCIAS DOS QUATRO LIVROS ACIMA - da esquerda para direita:
1. LIVRO (primeiro à esquerda) PEDRINE, Alexander de G. (Org.). Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 3ª Edição. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
2. LIVRO (segundo à esquerda) REIS, Marília F. de Campos T. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas/SP: Autores Associados, 2004.
3. LIVRO (terceiro à direita) RUSCHEINSKY, Aloísio; et al. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
4. LIVRO (último à direita): DIAS, Genebaldo Freire. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. São Paulo: Editora Gaia, 2000.
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